Cineasta argentino, Fernando Ezequiel Solanas dirigiu os curtas-metragens Seguir andando (1962) e Reflexión ciudadana (1963). Com Octavio Getino, filmou o documentário La hora de los hornos (1968), dividido em três partes intituladas “Neocolonialismo y violencia”, “Acta por la liberación” e “Violencia y liberación”. Esse seu primeiro longa-metragem foi considerado um clássico do documentário latino-americano. Fez com outros realizadores argentinos o documentário Argentina, mayo de 1969: los caminos de la liberación (1969). Dirigiu mais dois documentários com Octavio Getino, Perón: actualización política y doctrinaria para toma del poder e La revolución justicialista (ambos de 1971). Seu primeiro longa ficcional, o drama Los hijos de Fierro (1972), baseava-se no poema de José Hernández. Exilado na França, fez o documentário Le regard des autres (1980).
Seus trabalhos seguintes foram coproduções entre Argentina e França, começando com o musical sobre exilados argentinos na França, Tangos, el exilio de Gardel (1985). Filmou os dramas Sur (1988) e El viaje (1992) – esse último uma coprodução entre Argentina, França, Espanha e México. Em coprodução com a França realizou o drama La nube (1998). Baseada em história da escritora chilena Isabel Allende (Afrodite, contos, receitas e outros afrodisíacos), está até os dias atuais inconclusa a película Afrodita, el sabor del amor (2002). Seus filmes seguintes foram os documentários Memoria del saqueo (2004) e La dignidad de los nadies (2005).