Participou de organizações de jovens comunistas e sofreu perseguições antissemitas nos Estados Unidos. Casou-se com Cheddi Berret Jagan, que viria a ser um dos principais personagens políticos do processo de independência da Guiana.
Durante décadas, participou da política guianense, sendo conhecida por suas posições de esquerda. Teve sua vida e suas atividades espionadas pela CIA e pelo MI5 (Serviço secreto inglês). Foi presa em setembro de 1954 por não respeitar a sua ordem de restrição.
Em 1957, foi eleita ao Legislativo pelo Partido Progressista do Povo (PPP) e ocupou diversos cargos, entre eles o de ministra do Trabalho, Saúde e Habitação. Em 1963, após nova vitória do PPP, tornou-se ministra da Casa Civil. Após a eleição de Cheddi Jagan em 1992, Janet foi nomeada embaixadora junto às Nações Unidas.
Foi cofundadora do PPP, partido no qual conquistou a posição de secretária-geral e foi editora do jornal do partido. Foi nomeada primeira-ministra, após a morte de seu companheiro Cheddi Jagan, em 1997. No mesmo ano, elegeu-se presidente, a primeira mulher e não nascida na Guiana, mas renunciou por problemas de saúde em 1999.