Militante do Partido Comunista Chileno a partir de 1932, do qual se tornou secretário-geral em 1958, Luis Corvalán foi eleito senador da República em 1961. Ocupava o posto de principal dirigente comunista no momento do golpe militar que derrubou o governo de Salvador Allende Gossens, em 1973.
Foi um dos principais articuladores da aliança do Partido Comunista com os socialistas na Unidade Popular (UP) e das campanhas de Allende em 1958, 1964 e 1970. No período em que esteve preso e foi torturado no Chile, durante os anos de 1975 e 1976, uma brigada que usava seu nome lutou por sua libertação. Ficou detido no presídio da Ilha Dawson até 1976, quando o governo soviético trocou com a ditadura chilena sua liberdade pela do dissidente soviético Vladimir Bukovsky. Retornou ao Chile em 1989, no processo de redemocratização. Entre outros livros escreveu De lo vivido y lo peleado: memorias (1997) e El gobierno de Salvador Allende (2003).