Camurati, Carla

Rio de Janeiro (Brasil), 1960

Cineasta também conhecida pelos papéis que fez em telenovelas, Carla de Andrade Camurati atuou em encenações teatrais de Gianni Ratto, Paulo Reis e Bia Lessa, além de ter dirigido a peça A rainha da beleza de Leenane (1999), de Martin McDonagh, e as óperas Madame Butterfly, Carmen e O barbeiro de Sevilha. No cinema, como atriz, foi parceira da dupla de realizadores José Antônio Garcia e Ícaro Martins em O olho mágico do amor (1981), Onda nova (1983) e A estrela nua (1984). Com Chico Botelho filmou Cidade oculta (1986) e interpretou a revolucionária Pagu em Eternamente Pagu (1987), de Norma Bengell. Passou à direção com os curtas-metragens ficcionais A mulher fatal encontra o homem ideal (1987) e Bastidores (1988) e o longa-metragen Carlota Joaquina, a princesa do Brasil (1995), filme histórico, marco do Cinema da Retomada, que fez grande sucesso popular. Verteu para as telas a ópera La serva padrone (1998), que montara no palco. Dirigiu também Copacabana (2001) e Irma Vap – o retorno (2006). Foi diretora da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2007 e 2014.

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