O PTSV foi fundado em 1955 e consolidou-se como principal força política da antiga colônia inglesa ao longo da década de 1960. Até meados dos anos 1980 manteve essa preeminência na política local, e sua principal e incontestável liderança durante todo esse tempo foi Milton Cato.
O partido defendia uma postura política favorável à independência do país, mesmo quando ainda existiam forças que apoiavam a manutenção dos laços coloniais com a Grã-Bretanha. No plano interno, assumiu uma posição de defesa da “lei e da ordem”, diante de um crescente quadro de descontentamento e protestos populares. Externamente, seus líderes apoiavam as teses norte-americanas e advogavam uma visão Pró-Ocidente, em uma época em que o mundo ainda estava dividido pela Guerra Fria. Sua principal base de sustentação eram os estratos sociais médios em ascensão, cada vez mais conservadores, compostos majoritariamente de descendentes de africanos.
No período colonial, o PTSV governou o país de 1967 a 1972 e de 1974 a 1979, sempre sob a liderança de Cato. Depois da independência, alcançada em 1979, o governo trabalhista enfrentou grandes manifestações de protesto, com o país imerso em uma profunda crise econômica e social. Até a derrota eleitoral de 1984, que levou os conservadores do Partido Novo Democrático (PND) ao poder, o governo era fortemente pressionado pela oposição e pelos movimentos populares.
Em 1994, como resultado de sua fusão com o Movimento pela Unidade Nacional (MNU) e outros pequenos partidos, surgiu uma nova sigla política, o Partido Trabalhista Unido (PTU). Em março de 2001, os trabalhistas, agrupados no PTU, formaram um novo governo, liderado pelo primeiro-ministro Ralph Everard Gonsalves. Em dezembro de 2005, o PTU ganhou as eleições, conquistando 12 das 15 cadeiras do Parlamento e confirmou Gonsalves no poder, posto em que permanecia em 2015.