Com o fim das ditaduras no Brasil, no Uruguai, no Chile e na Argentina, sugiram diversos projetos com o objetivo de registrar o que havia acontecido em cada um desses países durante os regimes de exceção. O mais importante deles é o Museu da Memória e dos Direitos Humanos, no Chile, iniciativa do governo durante o primeiro mandato da presidenta Michelle Bachelet. Localizado na capital, Santiago, o Museu funciona desde 2010 e reúne material sobre as violações dos direitos humanos ocorridas no país entre 1973 e 1990. O objetivo do Museu é estimular a reflexão e o debate sobre a triste história do período. Em Buenos Aires, na Argentina, foi construído o Parque da Memória – Monumento às vítimas do terrorismo de Estado, que reúne o nome de todos os que pereceram durante a ditadura no país. Em Montevidéu, no Uruguai, o Museu da Memória acolhe a documentação sobre a ditadura militar e a luta do povo uruguaio contra ela.
Museu da Memória e dos Direitos Humanos