Fundada em 1961 por Carlos Fonseca Amador (1936-1976), a FSLN inspirou-se na luta anti-imperialista do general Augusto César Sandino (1895-1934).
A luta guerrilheira da Frente Sandinista iniciou-se nas montanhas de Las Segovias, no norte da Nicarágua, onde Sandino tinha sua principal base social. Um dos primeiros guerrilheiros da FSLN foi o general Santos López, um dos lugares-tenentes do general Sandino que ainda estava vivo nos anos 1960.
A FSLN nasceu no calor dos movimentos de libertação nacional do continente latino-americano, inspirada pela Revolução Cubana. Com base no triunfo revolucionário de 1979, a FSLN tomou o poder na Nicarágua por meio de uma insurreição militar e converteu-se em partido político.
Governou a Nicarágua desde 19 de julho de 1979 até 25 de fevereiro de 1990, quando perdeu as eleições presidenciais e, portanto, o poder revolucionário. No entanto, sempre manteve uma participação significativa no Estado nicaraguense, tendo como principal concorrente o Partido Liberal Constitucionalista. Além disso, manteve-se influente nas Forças Armadas, no Exército e na polícia, nas organizações sindicais e associativas de caráter popular, bem como na trama organizativa da sociedade civil. Em 2006, a FSLN voltou ao poder com a vitória de Daniel Ortega nas eleições presidenciais. Ortega foi reeleito em 2011.
A FSLN integra o Fórum de São Paulo, uma instância formada pelos principais partidos e movimentos de esquerda do continente latino-americano. Faz parte igualmente da Internacional Socialista.