Atuando nos segmentos de aviação comercial e executiva de pequeno e médio porte e na aviação militar, a Embraer detinha, em 2005, 45% do mercado mundial de jatos de transporte regional. A empresa passou a desempenhar papel estratégico para a aviação militar brasileira, cuja frota, no mesmo ano, era composta em 50% por seus modelos. Com parcerias com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Embraer transformou-se em exemplo de alta competitividade.
O bom desempenho da empresa brasileira levou o governo do Canadá a favorecer a Bombardier, sua principal concorrente, com subsídios – prática condenada pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Esta, após longas batalhas jurídicas, condenou o governo canadense a pagar multas, proibindo os subsídios e dando ao Brasil o direito de retaliação.