Militar, dirigiu a resistência popular à invasão da República Dominicana pelas tropas dos Estados Unidos, apoiadas pelas do Brasil, em 1965, em nome da Organização dos Estados Americanos (OEA). O movimento constitucionalista, liderado por Caamaño, defendia o retorno à presidência de Juan Bosch, derrubado pelos militares em 1963, e o restabelecimento da Constituição aprovada durante seu breve governo, anulada pelos militares, que apoiaram a invasão estrangeira.
Caamaño conseguiu sobreviver à repressão. Em 1973, retomou a luta e organizou forças guerrilheiras contra o governo de Joaquín Balaguer. Morreu em enfrentamento com as forças do Exército dominicano.