Formada pela Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo (USP), participou da criação de alguns dos principais programas infantis da TV pública brasileira. Colaborou como roteirista de diversas produções, antes de dirigir curtas e realizar seus próprios longas, entre eles, Durval Discos (2002), É proibido fumar (2009) e Que horas ela volta? (2015). Este último a consagrou como uma das melhores diretoras do cinema contemporâneo brasileiro e iria representar o país na indicação à disputa do Oscar 2016 de melhor filme estrangeiro. Que horas ela volta? aborda a ambígua e conflituosa relação entre uma empregada doméstica e a família de classe média alta para a qual trabalha, tendo como pano de fundo a melhoria das condições de vida dos trabalhadores no Brasil.