O maior boxeador brasileiro de todos os tempos, praticamente nasceu nos ringues: seu pai havia sido lutador, o Kid Jofre, e sua mãe era da família Zumbano, de grande tradição no boxe paulista. Éder Jofre estreou no pugilismo profissional em 1957, e já em 1960 tornou-se campeão mundial pela categoria de peso-galo, após vitória contra o mexicano Eloy Sanchez. Dois anos depois o “Galo de ouro” unificou o título ao bater o irlandês Johnny Caldwell, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Depois de sete defesas do título, Éder Jofre perdeu o cinturão em 1965, para o japonês Masahiko Harada. Depois de perder a revanche em 1966, desmotivado e com problemas para se manter no peso da categoria, abandonou o boxe.
Voltou em 1969, lutando pelos pesos-pena. Depois de catorze lutas por essa categoria, venceu o cubano naturalizado espanhol Jose Legra, e tornou-se campeão mundial pela segunda vez. Encerrou sua carreira em 1976, após 81 lutas (77 vitórias, duas derrotas e dois empates). Em 1983, foi eleito pelo Conselho Mundial de Boxe como o melhor peso galo do boxe na era moderna e, em 1982, teve seu nome incluído no Hall da Fama. Quatro anos depois, foi eleito pela revista especializada The Ring o nono melhor pugilista de todos os tempos, entre todas as categorias. Dedicou-se posteriormente à vida política.