MAP

Movimento de Ação Popular, partido de São Cristóvão e Névis

De viés conservador, o Movimento de Ação Popular (MAP) perdeu espaço, a partir dos anos 1990, na Federação de São Cristóvão e Névis, uma ex-colônia britânica no Caribe. O partido foi o centro de uma coalizão majoritária que governou o país a partir de sua independência, em 1983, quando indicou Kennedy Simmonds­ para o comando da nação. Os trabalhistas do PTSCN, principais adversários do MAP, conseguiram voltar ao poder apenas em 1995, após uma série de turbulências políticas e econômicas que causaram a convocação da Força de Segurança do Caribe, indicando Denzil Douglas para primeiro-ministro. Desde então, o MAP vem perdendo apoio dos eleitores.

Depois de ocupar quatro cadeiras do Legislativo nacional em 1993, obteve apenas uma em 1995, nenhuma em 2000 e uma em 2004. Organizado em 1965 por membros da classe média, após protestos contra o aumento dos preços da energia elétrica, o MAP teve papel central no processo de independência da colônia no início dos anos 80, quando apoiou uma Constituição que garantiu maior autonomia à ilha de Névis, arrefecendo o desejo separatista.

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